Sport Club Internacional

Published: 17th outubro 2019
Author: Matheus Bastos
Last Updated: 26th junho 2023
Sport Club Internacional

O Internacional Sport Club foi fundado em 4 de abril de 1909, idealizado e muito incentivado pelos três irmãos Poppe, que haviam se mudado de São Paulo para o Rio Grande do Sul. Os irmãos haviam tido contato com o futebol enquanto ainda estavam em São Paulo e, estimulados pelo esporte, optaram pela criação do clube que, além de propiciar a prática do futebol, ainda permitia o convívio social entre os participantes.

A escolha das cores que representariam o clube ocorreu de modo, no mínimo, curioso: foi definida em função de um resultado do carnaval gaúcho. A opção de cores para o clube estava indefinida entre o vermelho e o verde, coincidentemente, essas eram as cores-símbolo da disputa do carnaval de rua “venezianos x esmeraldinos”. A vitória do vermelho fez com que o Inter permanecesse colorado até hoje.

O símbolo do clube apresenta as letras SCI, iniciais de Sport Club Internacional, grafadas uma sobre a outra no centro de um escudo. Incialmente, o símbolo era vermelho em fundo branco e após a década de 50 passou a ser branco em fundo vermelho.

No Brasil, o Sport Club Internacional é um dos clubes que mais entendem como funciona a copa Libertadores. É exatamente por isso que conquistou tantas glórias na competições ao longo dos anos.

Tabela de Conteúdos

Títulos

Clube com uma história enorme no futebol brasileiros e recheada de conquistas, o internacional possui uma quantidade muito grande de títulos durante sua trajetória na categoria profissional e tudo começou a partir de 1912.

  • 1912 – Taça 12 de Abril
  • 1913 – Campeão Metropolitano de Porto Alegre (também foi campeão em 1914, 1915, 1916, 1917, 1920, 1922, 1927, 1934, 1936, 1940, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947, 1948, 1950, 1951, 1952, 1953, 1955 e 1972)
  • 1927 – Campeão Gaúcho
  • 1934 – Campeão Gaúcho
  • 1940 – Campeão Gaúcho
  • 1941 – Bicampeão Gaúcho
  • 1942 – Tricampeão Gaúcho
  • 1943 – Tetracampeão Gaúcho
  • 1944 – Pentacampeão Gaúcho
  • 1945 – Hexacampeão Gaúcho
  • 1947 – Campeão Gaúcho
  • 1948 – Bicampeão Gaúcho
  • 1950 – Campeão Gaúcho
  • 1951 – Bicampeão Gaúcho
  • 1952 – Tricampeão Gaúcho
  • 1953 – Tetracampeão Gaúcho
  • 1953 – Campeão do Torneio Quadrangular Régis Pacheco (Bahia)
  • 1954 – Campeão do Torneio de Inauguração do Estádio Olímpico (Taça Relógios Eska)
  • 1955 – Campeão Gaúcho
  • 1956 – Campeão Panamericano representando a Seleção Brasileira
  • 1961 – Campeão Gaúcho
  • 1969 – Campeão Gaúcho
  • 1970 – Bicampeão Gaúcho
  • 1971 – Tricampeão Gaúcho
  • 1972 – Tetracampeão Gaúcho
  • 1973 – Pentacampeão Gaúcho
  • 1974 – Hexacampeão Gaúcho
  • 1975 – Copa Constantino
  • 1975 – Heptacampeão Gaúcho
  • 1975 – Campeão Brasileiro
  • 1976 – Octacampeão Gaúcho
  • 1976 – Bicampeão Brasileiro
  • 1978 – Copa Governador do Estado
  • 1978 – Campeão Gaúcho
  • 1978 – Campeão do Torneio Viña del Mar
  • 1979 – Tricampeão Brasileiro de forma invicta
  • 1981 – Campeão Gaúcho
  • 1982 – Bicampeão Gaúcho
  • 1982 – Campeão da Copa Joan Gamper, em Barcelona/Espanha
  • 1983 – Tricampeão Gaúcho
  • 1983 – Campeão do Torneio Costa Del Sol, em Málaga-Espanha
  • 1983 – Campeão do Torneio Costa Noroeste do Pacífico, no Canadá
  • 1984 – Tetracampeão Gaúcho
  • 1984 – Vice-Campeão Olímpico representando a Seleção Brasileira
  • 1984 – Campeão da Copa Kirin, em Tóquio-Japão
  • 1984 – Campeão do Torneio Heleno Nunes
  • 1987 – Campeão do 1º Torneio Internacional de Glasgow-Escócia
  • 1987 – Campeão da Taça Governador do Estado (Quadrangular de C. Grande)
  • 1987 – Torneio da Cidade de Vigo/Espanha
  • 1989 – Campeão do Torneio de Ceuta/Espanha
  • 1991 – Copa Marlboro
  • 1991 – Campeão Gaúcho
  • 1991 – Campeão da Copa Governador do Estado
  • 1992 – Copa Wako Denki (Japão)
  • 1992 – Bicampeão Gaúcho
  • 1992 – Campeão da Copa do Brasil
  • 1994 – Copa Sumitomo Bank
  • 1994 – Campeão do Torneio 25 Anos do Beira-Rio
  • 1994 – Campeão Gaúcho
  • 1996 – Campeão do Torneio Mercosul
  • 1997 – Campeão Gaúcho
  • 2001 – Bicampeão do Torneio Viña Del Mar-Chile
  • 2002 – Super Campeão Gaúcho
  • 2003 – Bicampeão Gaúcho
  • 2004 – Tricampeão Gaúcho
  • 2005 – Tetracampeão Gaúcho
  • 2006 – Campeão da Libertadores da América
  • 2006 – Campeão da Copa do Mundo de Clubes Fifa
  • 2007 – Recopa Sul-Americana
  • 2008 – Dubai Cup
  • 2008 – Campeão Gaúcho
  • 2008 – Campeão INVICTO da Copa Sul-Americana
  • 2009 – Bicampeão gaúcho
  • 2009 – Campeão da Copa Suruga Bank
  • 2010 – Campeão do Torneio Fronteira da Paz
  • 2010 – Bicampeão da Libertadores da América
  • 2011 – Campeão do Gauchão
  • 2011 – Bicampeão da Recopa Sul-Americana
  • 2012 – Bicampeão Gaúcho
  • 2013 – Tricampeão Gaúcho
  • 2014 – Tetracampeão Gaúcho
  • 2015 – Pentacampeão Gaúcho
  • 2016 – Recopa Gaúcha
  • 2016 – Hexacampeão Gaúcho
  • 2017 – Bicampeão da Recopa Gaúcha

Principais Ídolos

Taffarel

Em 1983, quando tinha 17 anos, Taffarel era goleiro do pequeno Tupi de Crissiumal. Apareceu no Grêmio, fez testes e foi reprovado. No ano seguinte, também foi mandado embora do Internacional-RS. Só seria aprovado em sua terceira tentativa, de novo no Colorado, dois anos depois.

Frio, seguro, arrojado nos casos de necessidade, Taffarel sempre teve que trabalhar muito para mostrar o seu valor. Seis meses depois de passar pela peneira do clube, ele era campeão mundial de juniores pela Seleção Brasileira, em Moscou. O ano era 1985 e, naquele tempo, Taffarel ainda era chamado de Cláudio. O colorado tentava trazer o goleiro russo Rinat Dassajev, mas acabou desistindo. Então o jovem goleiro teve seu espaço e aproveitou.

Conquistou títulos em sua carreira como: Torneio Bicentenário da Austrália – 1988, Copa América – 1989 – Brasil, Recopa Européia – 1993 – Parma, Copa do Mundo – 1994 – Brasil, Campeonato Mineiro – 1995 – Atlético-MG, Copa Conmebol – 1997 – Atlético-MG, Copa América – 1997 – Brasil, Copa da Uefa – 2000 – Galatasaray, Copa da Itália – 2002 – Parma.

Dunga

Legítimo representante do viril futebol gaúcho, Dunga era da Fiorentina quando foi convocado para a Copa de 1990. O então técnico brasileiro, Sebastião Lazaroni, estava tão empolgado com o vigor daquele volante que decretou: o Brasil entrava na Era Dunga. Isso despertou temores de que o futebol brasileiro tinha chegado ao fim do glorioso ciclo criativo, em que meias e atacantes maravilhavam o mundo. Para os críticos de Lazaroni, aquela experiência não poderia acabar de outra maneira: o Brasil foi eliminado logo na segunda fase do Mundial mostrando um futebol de time pequeno. Dunga e a era que levava o seu nome foram o símbolo daquele fracasso. Hostilizado pela imprensa e pela torcida, sua história com a camisa amarela parecia ter terminado ali mesmo. Mas, quatro anos depois, veio a recuperação.

Dunga reaparecia entre os relacionados para a Copa do mundo de 1994. O comando era para ser de Raí, que no entanto acabou perdendo o lugar no time. Quando a tarja de capitão foi parar no braço de Dunga, os puristas esbravejaram. Mas o volante respondeu em campo. Jogou bem, marcou melhor ainda – ninguém roubou tantas bolas quanto ele naquele Mundial – e, ainda por cima, deu passes precisos, como o que colocou Romário cara a cara com o goleiro Bell, de Camarões, para abrir o placar no segundo jogo da Seleção.

Não havia como negar: se Dunga inaugurou uma era, ela não era sinônimo de fracasso. No fim da Copa, quando ele ergueu a taça, repetindo o gesto de Bellini, Mauro e Carlos Alberto, Dunga não hesitou em soltar o grito quatro anos entalado na garganta. “Isso é pra vocês, seus traíras”, esbravejou o capitão, em meio a muitos palavrões, sem se importar com a presença, ao seu lado, do vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore.

Gamarra

Durante três temporadas no Beira-Rio, Gamarra conseguiu parte da idolatria que Figueroa teve nos anos 70. Em um momento difícil da história do clube, o paraguaio se transformou em liderança técnica e moral sobre o grupo, tendo vencido o Campeonato Gaúcho de 1997, impedindo o tricampeonato de um Grêmio muito superior. Deixou o clube em seguida, mas ficou marcado para sempre.

Fernandão

As duas taças mais reluzentes da sala de troféus do Inter foram levantadas por Fernandão, mas não é só. O capitão estreou fazendo gol em Gre-Nal com a camisa colorada e rapidamente construiu uma relação de muito afeto com os torcedores. Sua liderança e personalidade foram tônicas das quatro temporadas a serviço do clube com o qual, além do Mundial de Clubes e da Libertadores, venceu a Recopa Sul-Americana, a Copa Dubai e dois Campeonatos Gaúchos. Centroavante e meia, alia o faro de gol com uma técnica e visão de jogo impressionantes.

matheus bastos

About Matheus Bastos

Redator especializado no mercado de apostas esportivas e cassinos, torcedor fanático do Fluminense e carioca. Apaixonado por desenvolvimento de software, viagens e jogos de FPS.